domingo, 18 de abril de 2010

O Cineclube Nosso Tempo na Mostra do Filme Livre (MFL) 2010!

O Cineclube Nosso Tempo tem o prazer de participar no mês de abril da Mostra do Filme Livre (MFL) 2010!

A MFL 2010 é um projeto pioneiro no país e mantém como principal objetivo a divulgação da produção audiovisual independente, exibindo obras feitas em todos os suportes (VHS, Beta, DV Cam, HD, 35 mm, 16 mm, entre outros), formatos (curta, média e longa metragens), de todos os gêneros (ficção, documentário, animação e experimental) e, de qualquer ano de produção.

Hoje não há mais desculpa: As dezenas de cineclubes e pontos de cultura que promovem atividades audiovisuais, a web que muda o mundo e os crescentes avanços tecnológicos na captação e na difusão (transmissão) de conteúdos, apontam que o "fazer cinema" virou "fazer audiovisual", algo bem mais simples, barato e acessível. Claro, não estamos aqui falando de um cinema pra lotar as salas Brasil adentro, aqui se fala de um cinema, ops, um audiovisual, antes acessível a poucos, hoje possível a muitos. É simples sacar – basta perceber as diferenças, em todos os níveis, de um filme feito com milhões de moedas para arrecadar mais milhões, quais interesses e compromissos tal filme visa, e algo feito por amor e/ou com tesão, do tipo “experimentar fazendo", usando a linguagem audiovisual para refletir idéias que podem até render moedas. O desequilíbrio de poder entre o comércio e a cultura audiovisual sempre foi e segue sendo um fato, porém a diferença, antes imensa, tem diminuído. É uma cena já prevista e que hoje se desenrola também com a nossa ajuda.

Um dos papéis da MFL é acelerar este processo, tornando mais populares os filmes livres e buscando não apenas imensas e improváveis bilheterias, mas o pensar sobre as pequenas e as grandes questões que afligem o ser humano desde as cavernas, sejam estéticas e/ou políticas, técnicas e/ou em seus modelos de produção.

Programação da MFL no Cineclube Nosso Tempo

Dia 22-04-2010 às 19:30h (Quinta-feira)
Curta: "Avós" De Michael Wahrmann - SP
Filme: "Morro do Céu" De Gustavo Spolidoro - RS
“Spolidoro atualiza a tradição de Flaherty da decupagem precisa e de uma atenção ímpar ao homem e seu entorno. O cinema como arte do espaço, do espaço compartilhado, e os embates e encontros que esta partilha gera. Ressoando a comédia adolescente, Jia Zhang-Ke e “Luz Silenciosa”, pode-se no mínimo afirmar que uma possível história da adolescência no Brasil ganha aqui uma de suas contribuições artísticas mais notáveis, com destaque para a bela fotografia feita por esta equipe-de-um-homem-só. (Juliano Gomes)”

Dia 29-04-2010 às 19:30h (Quinta-feira)
Curta: "Pendular" De Julia Murat - RJ
Filme: "A Fuga, a Raiva, a Dança, a Bunda, a Boca, a Calma, a Vida da Mulher Gorila" De Felipe Bragança e Marina Meliande - RJ

“O que é a mulher gorila? Um arquétipo ? Uma metáfora da mulher primitiva ? O mais incrível e belo dos shows ? Algumas pistas pra desvendarmos o mistério da mulher gorila: O maior espetáculo dos subúrbios do mundo, naif e mambembe, pode servir de metáfora a esta produção modesta em recursos mas singular em sua realização. A produção durou 8 dias, mas os produtores/diretores Marina Meliande e Felipe Bragança afirmam que toda a equipe recebeu para trabalhar. Os diretores optaram por fazer um quase documentário. As personagens tem os nomes dos atores que as interpretam. A câmera quase não usa luz artificial. A kombi do cenário serve também como transporte da equipe e da elétrica... Numa das cenas, enquanto a atriz/protagonista Flora está divulgando o show que está promovendo na cidade, uma transeunte curiosa lhe pergunta: qual é o mistério ? Sem resposta... Cuidado ! Perigo ! A gorila está solta ! A trama é simples: duas irmãs , artistas mambembes, decidem colocar o pé na estrada da vida e apresentar pelas cidades do interior o número da Mulher Gorila, até chegar no Rio de Janeiro, onde Morena, a mais velha, que interpreta a linda menina antes de se transformar na terrível besta do titulo, (des)encontra seu bebê de um ano de idade e amanhece com o coração pegando fogo, fogo, fogo... O que acontece pelos caminhos são os 7 (quase) capítulos que compõem este belo road movie musical, angustiado,sentimental e radicalmente livre. (Chico Serra)”

Local: Teatro Armando Gonzaga, Av. Gal. Oswaldo Cordeiro de Faria, 511, Mal Hermes/RJ (em frente ao Hosp. Carlos Chagas)
Não percam!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Crítica de "A origem dos bebês segundo Kiki Cavalcante" e de "Durval Discos"

IMUNIZAÇÃO (IR)RACIONAL
Rodrigo de Oliveira
Em A origem dos bebês segundo Kiki Cavalcanti somos apresentados a Kiki Cavalcanti, uma criança encantadora e sobre a qual é impossível ter qualquer controle. Criada num ambiente atribulado devido às constantes brigas dos pais e à ascendência do irmão endiabrado, Kiki trabalha dentro de si essas influências e ali, em sua cabeça explodindo de conexões cuja lógica é toda particular, temos entrada proibida (ainda que Anna Muylaert sempre insista, e muito bem, no contato com o imaginário infantil. Basta olhar seu trabalho na criação de séries como No mundo da lua, Castelo rá-tim-bum ou Um menino muito maluquinho). O que podemos ver são as manifestações do contato de Kiki com o mundo, e sua teoria torta, mas justificada pelas confusões familiares, sobre o nascimento dos bebês. Kiki sustenta um paradoxo fundamental: mantém a visão inocente da infância, mas já está completamente contaminada pelos símbolos da violência.

Sete anos depois, Anna Muylaert retorna à Kiki, e mesmo que seja interpretada por outra atriz-mirim e tenha um sobrenome diferente, a menininha de Durval discos carrega a mesma presença simbólica de antes. É uma questão de confronto de mundos. Primeiro há a vivência estática de Durval e Dona Carmita. O começo do filme nos apresenta esta velha casa paulistana e sua loja de discos como um ambiente analógico que resiste à crescente digitalização ao seu redor. Mas ainda existe o "ao redor", ainda mantém-se um contato com o lado de fora, para o qual Durval e a mãe são perfeitas antíteses. O rigor formal é absoluto: longos planos de câmera parada, estabelecendo a imutabilidade atroz daquela existência (é a mãe assentada na velhice, o filho velho-garoto preso a ela, os flertes com a vizinha que nunca passarão disso). Kiki, esta força que não se controla, que encerra em si a inocência e a violência, chega para mover a vida e, eventualmente, mover a câmera. Uma seqüência simples de conversa na sala ganha fluência pela simples presença da menina: um rodopio em torno da mesa, que empurra Durval e Dona Carmita para os cantos e coloca Kiki no centro deste novo universo criado por ela.

Kiki olha para meia dúzia de ratos de esgoto e diz: "Olha, o Mickey!". Ela é capaz de assimilar qualquer estranheza e transformá-la em doce loucura. Sua presença isolará definitivamente a casa do mundo exterior (e se houver uma incursão por ele, digamos, pelo trânsito caótico de São Paulo, só se for a bordo de uma charrete).
Num filme musical como este, as canções são mais que preenchimento de fundo. No passeio de bicicleta pela casa, cena que equilibra a candura de Kiki com a memória de um passeio similar, do menino aterrorizado em O Iluminado, de Stanley Kubrick, Durval coloca uma música do disco Tim Maia racional. A questão parece bem essa: a tentativa de racionalização (um plano para chamar a polícia) não esconde a irracionalidade latente em todo o projeto (um cavalo no quarto, uma arma, uma parede ensangüentada). Kiki é agente dessa lógica distorcida, e nem Durval, nem Dona Carmita, nem mesmo o próprio filme estão imunes a isso.

Passado todo o pequeno épico buñueliano que se arma dentro da casa, Durval toma tempo para ouvir uma última música antes de abrir novamente as janelas para o mundo. E toca London, London, na voz de Gal Costa. Se a criança é sempre uma caixa de mistérios, e se contra a loucura de sua mãe não há mais o que fazer a não ser se desesperar, a saída é mesmo o exílio emulado por Caetano. Só assim, talvez, Durval consiga se integrar ao que acontece lá fora. Só assim, talvez, ele consiga se misturar aos signos visuais da cidade, como na seqüência de créditos iniciais em que os nomes dos realizadores aparecem misturados a placas e anúncios de rua. Durval briga, no fundo, pelo direito de fazer parte de loucuras mais saudáveis que aquelas de sua pequena e febril loja de discos. Briga pelo direito de exilar-se no mundo real.

*Rodrigo de Oliveira é crítico de cinema, redator e co-editor da Revista Contracampo e colunista do jornal capixaba Século Diário.

DURVAL DISCOS - No Cineclube Nosso Tempo - Quinta-Feira dia 8/4/2010

terça-feira, 6 de abril de 2010

ABRIL NO CINECLUBE NOSSO TEMPO - Filmes com temas jovens e Mostra do Filme Livre

Neste mês de abril o Cineclube Nosso Tempo se dedica aos dilemas e histórias do delicado período de passagem da infância para a vida adulta e exibe filmes que mostrem, com sensibilidade, os pequenos rituais da vida adolescente e a importância desta fase da vida na formação de um indivíduo.

Ainda neste mês, o Cineclube Nosso Tempo também participa da nona edição da Mostra do Filme Livre (MFL) realizada pelo CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) anualmente e que este ano contará com a participação de alguns cineclubes do Rio de Janeiro.
Não deixem de prestigiar o Cinelube Nosso Tempo na mostra nas duas últimas semanas de abril.


Hoje, dia 01/04, o Cineclube Nosso Tempo apresenta o curta "O diário aberto de R." e o filme Houve uma vez dois verões.


Sinopse:
Houve uma vez dois verões
Chico, adolescente em férias na maior e pior praia do mundo, encontra Roza num fliperama e se apaixona. Transam na primeira noite, mas ela some. Ao lado de seu amigo Juca, Chico procura Roza pela praia, em vão. Só mais tarde, já de volta a Porto Alegre e às aulas de química orgânica, é que ele vai reencontrála. Chico quer conversar sobre aquela noite, mas Roza conta que está grávida. Até o próximo verão, ela ainda vai entrar e sair muitas vezes da vida dele.
Não Percam!

Local: Teatro Armando Gonzaga - AV. General Oswaldo Cordeiro de Faria, 511, Mal Hermes. (Tel.: 2332-1040)

Horário: 19h30

Classificação Indicativa: 12 anos
Entrada Franca

Ajude a divulgar esta iniciativa!

Equipe Cineclube Nosso Tempo

segunda-feira, 5 de abril de 2010

TEATRO ARMANDO GONZAGA - PROGRAMAÇÃO ABRIL/2010

Espetáculos teatrais vencedores do Prêmio Paschoalino / Festival Estadual de Teatro da FETAERJ nos anos de 2008 e 2009 e exibições de curtas da Mostra do Filme Livre são alguns dos destaques do Teatro Armando Gonzaga no mês de abril

CINEMA GRATUITO PROMOVIDO PELO CINECLUBE NOSSO TEMPO
Todas as quintas-feiras do mês de abril às 19h30min

No mês de abril, o Cineclube Nosso Tempo também participa da nona edição da Mostra do Filme Livre (MFL) realizada pelo CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) anualmente e que este ano contará com a participação de alguns cineclubes do Rio de Janeiro. Não deixem de prestigiar o Cinelube Nosso Tempo na mostra.

08/04/10
CURTA: A origem dos bebês segundo Kiki Cavalcanti.
LONGA: Durval discos
CENSURA: (12 anos)

15/04/10
CURTA: No princípio era o verbo
LONGA: Eu me lembro
CENSURA: (16 anos)

22/04/10
CURTA: Avós (Mostra do Filme Livre)
LONGA: Morro do céu
CENSURA: (livre)

29/04/10
CURTA: Pendular (Mostra do Filme Livre)
LONGA: A fuga, a raiva, a dança, a bunda, a boca, a calma, a vida da mulher gorila
CENSURA: (livre)

ENTRADA FRANCA EM TODAS AS SESSÕES

TEATRO
ROLA TEATRO - FESTIVAL DE TEATRO DA FETAERJ

Serão apresentados espetáculos que foram vencedores do Prêmio Paschoalino / Festival Estadual de Teatro da FETAERJ nas edições 2008 e 2009. Para todas as apresentações os ingressos custam apeans R$ 6,00 (Inteira) e R$ 3,00 (Meia). Vale a pena conferi.

DIA: 09 (sexta-feira)
Às 20h - Homem Nenhum (Adulto)

DIA: 10 (Sábado)
Às 16h – Antes Que O Galo Cante (Infantil)
Às 20h – O Piolho, A Caolha, A Morte E As Quatro Irmãs Que Não Deveriam Falar (Adulto)

DIA 11 (Domingo)
Às 16h – O Fim Da Picada (Infantil)
Às 20h – Presente Dos Deuses (Adulto)

DIAS 17 E 18 (Sábado e Domingo)
Às 16h – O Fim Da Picada (Infantil)
Às 20h – Esse Mundo É Uma Bola Hora Bolas! (Juvenil)

DIAS 24 E 25 DE (Sábado e Domingo)
Às 16h – O Fim Da Picada (Infantil)
Às 20h – Os Anjos Devem Morrer (Adulto)

O TEATRO ARMANDO GONZAGA FICA NA AV. GENERAL OSVALDO CORDEIRO DE FARIA, 511 – MARECHAL HERMES/RJ - TEL:(21) 2332-1040

OBS: PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÕES

domingo, 4 de abril de 2010

I Mostra de Filmes e Documentários Indígenas em Lumiar e São Pedro da Serra/RJ

Teve inicio a I Mostra de Filmes e Documentários Indígenas em Lumiar e São Pedro da Serra/RJ segue a programação

Dia 12/04/2010 (2ª feira) - Sessão São Pedro 20h
Filme: “Povo Brasileiro - Matrizes Indígenas”
Direção: TV Canal Brasil - Imagem de Vídeo: Darcy Ribeiro (Antropólogo)
Narração: Chico Buarque, Matheus Mastergale e Gilberto Gil - Duração: 40min - Ano: 2000
Sinopse: Documentário baseado no livro: “O Povo Brasileiro ” do saudoso Antropólogo Darcy Ribeiro. Neste capítulo da série, uma verdadeira aula sobre as matrizes das diversas etnias dos povos indígenas brasileiros.

Dia: 17/04/2010 (Sáb) – 19h
Palestra: “Reflexões sobre o contato com a cultura dos Nawás/não índios e a resistência cultural e lingüística dos povos Hunikui/Kaxinawá contra esta dominação (Séc. XIX- XXI)”.
Palestrante: Fabiano Kaxinawá / Representante dos Povos HuniKui /Rio Jordão/Acre.
19h30 – Filme: MA Ê DAMI XINA-“Já me Transformei em Imagem”
Local: HuniKui/Terra Indígena-Rio Jordão/Acre - Direção e Narração: Zezinho Yube Kaxinawá
Imagem: Mari Corrêa, Tadeu Kaxinawá, Vicent Carelli e Zezinho Yube Kaxinawá - Duração: 32min - Ano: 2000
Sinopse: Documentário revela através da narração dos mais velhos como se deu o contato dos Huni kui com os não índios(Nawá) no século XIX. No processo de anos de contato foram obrigados a trabalhar como seringueiros-escravos para os patrões não índios que invadiram e tomaram suas terras.Houve muita resistência deste povo guerreiro, uma parte conseguiu fugir para densa floresta amazônica, outros mesmo resistindo foram caçados, capturados, castigados e obrigados ao trabalho escravo para os patrões brancos ou mortos. Em meados do século XX, algumas lideranças Huni kui começaram a luta pela devolução suas terras com ajuda de alguns não índios. Hoje poss uem 3 terras indígenas demarcadas, conseguiram reunir os parentes que foram para Bolívia ou Peru e seguem sua luta para preservação e valorização para os mais jovens e crianças de sua língua e cultura.
20h – Filme: MANÃ BAI – “A História do Meu Pai: Prof. HuniKui - Manã Bai”
Local: Aldeia Rio Jordão/Acre - Direção: Vicent Carelli (Filmou entrevista cineasta Zezinho Yube com Prof. Manã Bai)
Direção e Imagem do Vídeo- ”Revelando os Brasis II -2006”: Zezinho Yube Kaxinawá - Duração: 17min - Ano: 2006

Dia 18/04/2010 (Domingo) – Sessão Pedrinho 14h
Filmes: PRAIARA JÕ - “Depois do Ovo, a Guerra” e “Para nossos Netos”
Direção e Imgem: Mari Corrêa, Vicent Carelli, Paturi Panará e Komoi Panará.
Local: Aldeia Nosepotiti /Etnia Panará /Mato Grosso - Duração: 15min e 10min. –Ano: 2008
Sinopse: Doc.1- Crianças da etnia Panarã representam através de brincadeiras a disputa de sua etnia com etnia rival Txucarramae.
Doc. 02: Uma avo Panará, conta como é cotidiano sua aldeia para os filhos e netos conhecerem sua cultura.
19h – Filme: NGUNÉ ELU – “O Dia em que a Lua Menstruou”
Local: Aldeia Kuikuro /Alto Xingu/MT - Direção: Takumã Kuikuro e Marcá Kuikuro - Edição: Vicent Carelli e Carlos Fausto - Duração: 57 min – Ano: 2005
Sinopse: Documentário do Ritual. Durante a Oficina do Vídeo nas Aldeias dos povos Kuikuro/Alto Xingu, ocorre uma eclipse da lua. De repente, tudo muda. Os animais se transformam. O sangue pinga do céu como chuva. É preciso cantar e dançar. É preciso acordar o mundo. Os realizadores Kuikuro contam o que aconteceu no dia em que a Lua Menstruou.

19/04/2010 (2ª feira) – Sessão São Pedro 20h
Filme: WAI’R RINI - “O Poder do Sonho”
Local: Aldeia de Sangradouro- Tronco Xavantes/Parque do Xingu / MT
Direção/Roteiro/Fotografia: Divino Tserewahú - Produção Aldeia: Bartolomeu Partirá - Edição: Vicent Carelli - Imagens Wai’á 1997: Paulo César Soares - Duração: 55min - Ano: 2000
Sinopse: Ritual sobre o poder dos sonhos para os Xavantes! - A festa do Wai’á introduz o jovem na vida espiritual, ritual para meninos e jovens que sofrem para ter contato/conhecer as forças sobrenaturais. O diretor Divino Tserewahú dialoga com seu pai, um dos dirigentes deste ritual, para revelar o que pode ser revelado desta festa secreta para ser gravado para programa Vídeo nas Aldeias, nem tudo foi filmado! Festa é só dos/para os homens, mulheres não podem participar e nem conhecer as passagens deste ritual, apenas observam de longe.


Filmes e Documentários- Programa Oficinas de Vídeos/Documentários elaborados pela Secretaria Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade /MEC & Núcleo Transformação Indígena/NUTI -Museu Nacional/RJ: Projeto Formação de Videoastas Indígenaspela ONG-Vídeo nas Aldeias. Ano: 2000 a 2006.
Coordenação Projeto ONG-Vídeo nas Aldeias: Vicent Carelli & Mari Corrêa
Apoio: Programa Norueguês para Povos Indígenas/ NORAD/Noruega, FORD-Foundantion, IAKIÔ, CNPq e MEC.

MOSTRA DO FILME LIVRE 2010

O Centro Cultural do Banco do Brasil está realizando, desde o dia 23 de março, a MOSTRA DO FILME LIVRE 2010 – 9ª Edição (MFL 2010). Criada e organizada pela WSet Multimídia, a MFL 2010 abre o calendário dos festivais de cinema e vídeo no Rio de Janeiro e fica em cartaz até 8 de abril, no CCBB, Rua Primeiro de Março, 66. A exibição de filmes tem entrada franca e as senhas devem ser retiradas uma hora antes da sessão.

A MFL tem como característica fundamental e que dá nome à mostra o fato de exibir filmes "livres do Estado", ou seja, filmes feitos de maneira independente, sem qualquer apoio estatal. Além disso, ela inclui audiovisuais de todo tipo, formato (VHS, celular, Mini-Dv, DVD, Beta, 16mm, 35mm, HDV, Super8, etc), duração (curtas de menos de 1 min. até longas, sem esquecer os médias), gênero ( filmes experimentais, documentais, ficcionais, animados e/ou qualquer outro que venha a existir) e proposta, feitos em qualquer época. Por isso, é considerada a mostra mais democrática do Brasil.

Em suas oito edições anteriores a MFL exibiu filmes para 30 mil pessoas, seja em seu evento completo, no Rio de Janeiro, seja em sessões itinerantes ocorridas em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e no Maranhão.

No ano de 2010 a MFL fez parceria, via ASCINE, com alguns cineclubes do Rio de Janeiro que também exibirão filmes da Mostra. O Cineclube Nosso Tempo está dentro e exibirá 2 curtas e 2 longas nos dias 22 e 29 de abril.

Fiquem atentos à programação e não percam!

Tatiana Souza do Rego
Membro da equipe do Cineclube Nosso Tempo