quinta-feira, 29 de julho de 2010

INFANTIL

                                        
                              Curta: O veado e a onça


Hoje, dia 29/07, o Cineclube Nosso Tempo exibirá animações brasileiras voltadas ao público infantil.
Não percam!

14h - Class. indicativa: Livre

Portinholas
Duração: 7 minutos
Sinopse: Maria Luiza, uma adolescente de 14 anos, descobre no livre "Portinholas" e nos quadros de Portinari o encantamento da vida e do mundo da arte.

Bartô 
Duração: 6 minutos e 37 segundos
Sinopse: Depois de finalmente encontrar uma árvore que lhe fornece sombra, o bode Bartô tem de encarar um lenhador decidido a cortá-la.

O povo atrás do muro
Duração: 7 minutos
Sinopse: Um povo descobre que não é o único habitante de seu pequeno planeta.

O veado e a onça
Duração: 13 minutos
Sinopse: Para ter um pouco de sossego, um veado resolve construir uma casa. Mas a onça pintada teve a mesma idéia e decide que aquela vai ser a sua morada. Uma história do folclore brasileiro que fala sobre a dificuldade do convívio entre inimigos.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Dia 22 de julho, às 19h30, Cineclube Nosso Tempo

Curta: Animadores, de Allan Sieber.
Duração: 7 min.

Fonte: criticacurtacinema.blogspots.com
O curta de Allan Sieber traz um típico looser pós-adolescente, num emprego intragável (animador de festas infantis), caindo de amores pela colega de trabalho loirinha, que nunca vai perceber o quanto é sedutora. Todos os clichês de um gênero a que estamos acostumados desde a infância com as Sessões da Tarde. Mas aqui a coisa é um pouco diferente. As referências do underground e da contracultura deixam o bom mocismo de lado e atraem a atenção de um público mais maldoso, tanto quanto o autor, que exibe uma postura cínica e desleixada com relação ao "sistema".


Longa: Segunda-feira ao Sol, de Fernando León de Aranoa , com Javier Bardem, Luis Tosar , José Ángel Egido , Nieve de Medina , Enrique Villén.
Duração: 113 min.

Uma cidade costeira no norte da Espanha sofre com seu isolamento quando seus estaleiros começam a ser fechados, deixando vários trabalhadores desempregados à mercê de pequenas ocupações temporárias. Entre eles está Santa (Javier Bardem), um machão rebelde e auto-suficiente que se recusa a admitir o fracasso. Mas a verdade é que ele e seus companheiros, dos quais ele se torna uma espécie de líder, são perdedores completos, mergulhados no alcoolismo e em crises familiares.





No Teatro Armando Gonzaga (em Marechal Hermes, em frente ao Hospital Carlos Chagas)
às 19h30
Clas. Indicativa: 14 anos
Não percam!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dia 22 de julho Cineclube Nosso Tempo para as crianças

No próximo dia 22 o Cineclube Nosso Tempo continua apresentando animações brasileiras feitas pelos melhores animadores autorais do país da última década. Animações inteligentes, criativas e divertidíssimas para crianças pequenas.
Não percam!


Minhocas, de Paulo Conti.
Duração: 15 min.
Nesta família de minhocas, Júnior está crescendo e ainda não conseguiu do pai, da mãe e do avô nenhuma resposta convincente para uma questão que não pára de intrigá-lo: por que é proibido cavar para cima?

Pra chegar até a lua, de José Guilhermo Hiertz.
Duração: 10 min.
Jaime, uma mosca-das-frutas, nasce atrasado em relação aos seus irmãos e irmãs e perde o ciclo de vida ao qual fora destinado. Com menos de um dia de vida, Jaime inicia sua curta jornada pelo mundo, buscando algo que dê sentido à sua existência

Tem um dragão no meu baú, de Rosaria.
Duração: 2 min.
É a história de uma menina que tem um dragão no baú dela.

Cuidando, dá linha, de Wilson Lazaretti
Duração: 7 min.
Crianças de 11 cidades de 3 estados comentam a depredação e conservação dos orelhões.

No Teatro Armando Gonzaga, em Marechal Hermes, às 14h.
Class. Indicativa: Livre

domingo, 18 de julho de 2010

Anima Mundi exibe mais de 450 filmes no Rio e São Paulo

Festival comemora crescimento da animação brasileira e novas tendências do setor no mundo

O curta Os Anjos do Meio da Praça: mercado nacional está tão aquecido que até faltam profissionais.

                                          Foto: Divulgação
                                       

Um dos mais tradicionais eventos da animação mundial, o Anima Mundi começa nesta sexta-feira (16) no Riode Janeiro e depois segue para São Paulo, no dia 28, com centenas de curtas-metragens na bagagem, mais precisamente 452. Aos 18 anos de vida, o festival reflete com propriedade o boom da animação brasileira e o bom momento do mercado em todo o mundo. Há filmes dos mais diversos tipos e técnicas, e o melhor é que eles têm conquistado janelas para serem exibidos e consumidos, principalmente na televisão a cabo.
Uma das diretoras e fundadoras do Anima Mundi, Aída Queiroz, lembra que foram justamente esses os objetivos que motivaram a criação do festival: movimentar o mercado e o circuito exibidor. "O que o festival buscou nesses anos todos foi facilitar o acesso para as pessoas conhecerem o que está sendo feito no mundo inteiro, e não só o que era visto na TV, com Disney e Hanna Barbera", explica. "Como consequência, hoje quando o mercado lança alguma coisa, é mais fácil de absorver essa demanda. O festival é uma vitrine para isso acontecer, uma mola propulsora." O público do Anima Mundi dá uma ideia do interesse pela animação: são quase 1 milhão de espectadores desde 1992.

A animação Something Left, Something Taken
                          
                                Foto: Divulgação

No Brasil, uma conjuntura muito favorável ajudou o setor a atingir a maturidade. As ferramentas de computação, a Internet como forma de divulgação e pesquisa, a facilidade de adaptação para todos os formatos e uma fatura de editais de incentivos governamental, em todas as esferas (federal, estadual e municipal), são todos fatores, segundo Aída, para esse momento favorável. O mercado está tão quente que até falta mão-de-obra para os projetos em produção.
Esse é justamente um dos assuntos que serão debatidos no Anima Fórum, braço do festival que reúne profissionais e empresas da área. "A meninada de 20 e poucos anos que trabalha com animação é toda autodidata. Não existe ainda um curso voltado especificamente para animação. Vai ter que ser feito um investimento grande nessa área", aponta a diretora. "Vem pessoal do Nordeste, de São Paulo, do interior, de tudo que é lugar para trabalhar nisso. Foi criada uma demanda que agora precisa ser suprida." Nesse sentido, representantes de escolas no Canadá e França, países com tradição em animação, vão compartilhar suas experiências do setor.

Jeitinho brasileiro

O Brasil é o país com maior número de filmes selecionados: 108, quase o dobro do ano passado (66). A animação nacional, ínfima quando o Anima Mundi começou, fica hoje, conforme Aída, de igual para igual com outros países e até briga por espaço no exterior. "Essa relação começou há uns dois anos, ainda é bem recente, com TVs do Canadá, da Inglaterra. Os compradores procuram os brasileiros buscando uma coisa nova. É uma cultura nossa, livre, sem amarras. O resto do mundo é muito padronizado, com uma fórmula. Eles sabem da nossa criatividade e buscam isso aqui." Dois bons exemplos são a campanha "Xixi no Banho", da SOS Mata Atlântica, dirigida por Fernando Sanches, e o belo curta Os Anjos do Meio da Praça, de Alê Camargo e Camila Carrossine.

Os arranha-céus do argentino Teclópolis

                                 Foto: Divulgação
                                        
Também são destaques da programação o argentino Teclópolis, em que peças de informática dão vida a um conto futurista trágico, através de uma técnica surpreendente, e o norte-americano Something Left, Something Taken, dono de um ótimo roteiro sobre uma dupla de fanáticos por ciência forense, aquela do seriado CSI. Da França, é bom ficar de olho em Madagascar, diário da viagem do diretor ao país africano que dá a nítida impressão de um folhear de páginas, e O Homem que Dorme, interessante história alegórica feita quase que manualmente.
A lista não para. Desse mar de opções, Aída identifica que esse ano, no geral, os filmes estão mais tensos e menos engraçados - o que era uma característica comum da animação - e maiores do que eram, ultrapassando a barreira dos 5 minutos. "Com o computador, o trabalho de finalização está mais fácil, de tratar as imagens, colocá-las em sequência", diz a diretora. "E você pode fazer tudo isso sozinho, sem precisar de uma máquina tão arrojada. Assim dá fazer filmes mais longos e explorar melhor o roteiro, porque a técnica não vai mais ser tão trabalhosa."
Entre os convidados internacionais, a estrela é Stephen Hillenburg, criador do desenho Bob Esponja, que vai responder perguntas dos fãs e mostrar parte de seu trabalho. De Barcelona, vem Jordi Grangel, um dos profissionais envolvidos em A Noiva Cadáver, do diretor Tim Burton, para falar como foram feitos personagens, adereços, figurinos e cenários. A África do Sul, país-sede da Copa, é lembrada com uma mostra especial de sua animações, desconhecidas do público brasileiro. E também haverá a chance de assistir em primeira mão a Meu Malvado Favorito, primeiro longa de um grande estúdio norte-americano animado inteiramente na França, que estreou na semana passada no topo das bilheterias dos EUA.

Serviço - Anima Mundi 2010

Rio de Janeiro
De 16 a 25 de julho
Centro Cultural Banco do Brasil (sessões gratuitas e pagas), Cinema Odeon BR, Centro Cultural Correios, Casa França-Brasil (entrada franca), Unibanco Arteplex Botafogo, Oi Futuro Flamengo, Oi Futuro Ipanema
Ingressos: R$ 6 (R$ 3 a meia entrada)

São Paulo
De 28 de julho a 1 de agosto
Memorial da América Latina e Centro Cultural Banco do Brasil
Ingressos: R$ 6 (R$ 3 a meia entrada)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Dia 15 de julho Cineclube Nosso Tempo para os adultos

Nesta quinta-feira o Cineclube Nosso Tempo continua tratando das questões ambientais e, principalmente, sociais. Com este intuito exibiremos dois filmes que colocam em discussão a globalização e suas consequências e a dificuldade do encontro humano por entre as estruturas do concreto das cidades.
São eles:

Ângelo anda sumido, de Jorge Furtado.
duração: 18 min
Dois velhos amigos se reencontram e combinam de jantar juntos, mas em seguida voltam a se perder no labirinto de grades, cercas e muros de uma grande cidade.

Encontro com Milton Santos ou O Mundo Global Visto do Lado de Cá, de Sílvio Tendler, com Milton Santos, Paul Claval, Maria Adélia Aparecida de Souza, Maria Auxiliadora, Roberto Lobato Corrêa
duração: 89 min
A partir de uma entrevista feita com o geógrafo Milton Santos em 4 de janeiro de 2001 é discutido o tema da globalização e seus efeitos nos países e cidades do planeta.

Não percam!
19h30
Clas. indicativa: 12 anos
Teatro Armando Gonzaga (Marechal Hermes - em frente ao Hospital Carlos Chagas)
15/07 (quinta-feira)




Longa: Encontro com Milton Santos ou: O mundo global visto do lado de cá
Sinopse: A partir de uma entrevista feita com o geógrafo Milton Santos em 4 de janeiro de 2001 é discutido o tema da globalização e seus efeitos nos países e cidades do planeta. (Fonte: http://www.adorocinema.com/)

Classificação indicativa: 12 anos

terça-feira, 13 de julho de 2010

Mudança de programação no mês de julho

Gostaríamos de informar que em virtude do atraso do recebimento do kit de filmes da Mostra Tela Verde o Cineclube Nosso Tempo fez uma mudança na programação de julho.
A nova programação já está no nosso blog.
Fiquem atentos.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Dia 15 de julho Cineclube Nosso Tempo para as crianças

Nesta quinta-feira o Cineclube Nosso Tempo apresenta uma seleção de produções brasileiras feitas pelos melhores animadores autorais do país da última década. São 4 curtas de animações inteligentes, criativas e divertidíssimas para crianças pequenas.
Conheça um pouco mais sobre eles.

A traça Teca, de Diego Doimo
Duração: 8 min.
A história da pequena traça Teca e de seu ácaro de estimação Tuti.

Albertinho, do Núcleo Animazul
Duração: 12 min.
A história de um menino que sonha em voar. Homenagem a Alberto Santos Dumont e ao centenário do vôo do 14Bis.

Caquinhas, de Cesar Cabral
Duração: 5 min.
De baixo de uma carteira, num cesto de lixo ou mesmo numa rua, revelam-se situações cômicas das “Caquinhas” espalhadas no dia-a-dia.

Mitos Do Mundo: Por Que O Canguru Salta Em Duas Patas?, de Andrés Lieban
Duração: 11 min.
Baseado numa lenda aborígine australiana, as crianças vão saber porque o canguru salta em duas patas, além de aprender que ele se chama Bora e de conhecer as canções, os instrumentos e a pintura corporal usada por esse povo.

Classificação indicativa: Livre
Local: Teatro Armando Gonzaga (em frente ao Hospital Carlos Chagas)
Hora: 14h

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Dia 08 de julho Cineclube Nosso Tempo

Nesta quinta, dia 08,  às 19:30 no Cineclube Nosso Tempo:

Longa: À margem do concreto, de Evaldo Mocarzel, SP, 2006

Curta: Casa de cachorro, de Thiago Villas Boas, SP, 2001

Classificação Livre

À margem do concreto e Casa de cachorro são retratos marcantes da questão habitacional no Brasil contemporâneo. O primeiro assume a linguagem do documentário de reportagem para falar dos movimentos urbanos de ocupação de moradias, com fortes imagens de operações de despejo. Já o curta-metragem Casa de cachorro descobre um grupo de famílias que usa os canteiros de uma via expressa de São Paulo como local de moradia e trabalho, produzindo casas de cachorro em carpintaria. A justaposição dos depoimentos dos fregueses e dos moradores compõe um pequeno retrato — de cunho político — da exclusão social no Brasil.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Dia 08 de julho Cineclube Nosso Tempo para as crianças

Nesta quinta-feira o Cineclube Nosso Tempo exibirá, às 14h, Brichos, de Paulo Munhoz.

Tales (Marino Junior), Jairzinho (Renet Lyon) e Bandeira (Vadeco) são típicos adolescentes: criam confusões na escola, adoram jogos de computador, acham os pais caretas e acreditam que sabem de tudo. Porém eles não são humanos e sim animais, respectivamente um jaguar, um quati e um tamanduá. Eles moram na Vila dos Brichos, um local que reúne diversas espécies da fauna brasileira. Porém, quando resolvem criar um "lutador perfeito" para que possam vencer em um campeonato de videogame, eles descobrem a verdade sobre o passado da vila e de seus moradores, além de um segredo existente no interior da floresta.
Não percam!!