segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
As Melhores Coisas do Mundo, 17/12 às 19h
Sinopse
Mano (Francisco Miguez) é um adolescente de 15 anos. Ele está aprendendo a tocar guitarra com Marcelo (Paulo Vilhena), pois deseja chamar a atenção de uma garota. Seus pais, Camila (Denise Fraga) e Horácio (Zé Carlos Machado), estão se separando, o que afeta tanto ele quanto seu irmão mais velho, Pedro (Fiuk). Sua melhor amiga e confidente é Carol (Gabriela Rocha), que estáapaixonada pelo professor Artur (Caio Blat). Em meio a estas situações, Mano precisa lidar com os colegas de escola em momentos de diversão e também sérios, típicos da adolescência nos dias atuais.
Mano (Francisco Miguez) é um adolescente de 15 anos. Ele está aprendendo a tocar guitarra com Marcelo (Paulo Vilhena), pois deseja chamar a atenção de uma garota. Seus pais, Camila (Denise Fraga) e Horácio (Zé Carlos Machado), estão se separando, o que afeta tanto ele quanto seu irmão mais velho, Pedro (Fiuk). Sua melhor amiga e confidente é Carol (Gabriela Rocha), que estáapaixonada pelo professor Artur (Caio Blat). Em meio a estas situações, Mano precisa lidar com os colegas de escola em momentos de diversão e também sérios, típicos da adolescência nos dias atuais.
Ficha Técnica
título original:As Melhores Coisas do Mundogênero:Drama
duração:1 hr 47 min
ano de lançamento: 2010
site oficial: http://www.asmelhorescoisasdomundo.com.br/
estúdio: Gullane Filmes / Buriti Filmes / Casa Redonda / Warner Bros. Picturesdistribuidora: Warner Bros.
direção: Laís Bodanzky
roteiro: Luiz Bolognesi, baseado em série de livros de Gilberto Dimenstein e Heloísa Prieto
produção: Caio Gullane, Fabiano Gullane, Débora Ivanov e Gabriel Lacerda
música: BiD
fotografia: Mauro Pinheiro Jr.
direção de arte: Cássio Amarante
figurino: Caia Guimarães
edição: Daniel Rezende
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
QUINCAS BERRO D'ÁGUA, de Sérgio Machado - 19h
SINOPSE
Rei dos botecos, bordéis e gafieiras da Bahia, o ex-funcionário público Quincas Berro d’Água é encontrado morto em sua cama. Inconformados com sua morte, seus melhores amigos “roubam” o corpo e o levam para uma última noite regada a festa e muita bebida. Em meio a mil confusões, Quincas “vive” a sua segunda e definitiva morte, desta vez como sempre sonhou. Baseado na obra de Jorge Amado.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
O Bem Amado, de Guel Arraes, 02/12 às 19h
SINOPSE
Após o assassinato do prefeito de Sucupira por Zeca Diabo (José Wilker), uma disputa política entre Odorico Paraguaçu (Marco Nanini) e Vladimir (Tonico Pereira) pelo cargo vago tem início. Odorico vence a eleição e toma posse como prefeito, recebendo sempre o apoio das irmãs Doroteia (Zezé Polessa), Dulcineia (Andréa Beltrão) e Judiceia (Drica Moraes). Uma de suas promessas é construir o primeiro cemitério da cidade, para evitar a emigração dos habitantes após morrerem. Só que, após a obra ser concluída, há um problema: ninguém em Sucupira morre, o que impede que o cemitério enfim seja inaugurado. Sofrendo pressão devido a acusações de superfaturamento, Odorico precisa encontrar um meio para que o grande feito de seu mandato não se torne uma grande piada.
FICHA TÉCNICA
Título original: (O Bem Amado)
Lançamento: 2010 (Brasil)
Direção:Guel Arraes
Duração: 107 minGênero: Comédia
sábado, 20 de novembro de 2010
20 a. edição Curta Cinema 2010 (Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro)
Dia 25 de novembro às 19h.
UM PAR
Ano do festival: 2010
Diretor: Lara Lima, Marcelo Lima e Renato Coelho
Gênero: FIC
Duração: 8min
Pais: Brasil Brazil
Sinopse: Quando ele chega, ela sai.
AMOR
Ano do festival: 2010
Diretor: Ythallo Rodrigues
Gênero: FIC
Duração: 20min
Pais: Brasil Brazil
Sinopse: O abandono de um filme. O encontro entre duas pessoas. Um filmeque se refaz em sua precariedade.
LEMBRO-ME AINDA DE QUANDO COMÍAMOS PÃO DE MEL TODA MANHÃ MAS HOJE ACORDEI DE RESSACA
Ano do festival: 2010
Diretor: João Toledo
Gênero: EXP
Duração: 3min
Pais: Brasil Brazil
Sinopse: Em meio ao caos, olhares.
FAMÍLIA VIDAL
Ano do festival: 2010
Diretor: Diego Benevides
Gênero: DOC
Duração: 15min
Pais: Brasil Brazil
Sinopse: O retrato de uma família circense a partir de suas experiências vividas em seu mundo. De cidade em cidade, de um bairro a outro, a Família Vidal é uma esquecida, porém uma legítima prova de amor e doação ao circo brasileiro.
CHEZ MOI
Ano do festival: 2010
Diretor: Ana Siqueira
Gênero: EXP, DOC
Duração: 17min
Pais: Brasil Brazil
Sinopse: Eu atrás da câmera, você diante dela. Te peço para cantar antes da despedida.
CALÇA DE VELUDO
Ano do festival: 2010
Diretor: Ana Moravi, Dellani Lima
Gênero: EXP, FIC
Duração: 7min
Pais: Brasil Brazil
Sinopse: Madame Satã, Maria Tomba Homem, Cintura Fina. Comigo é calça de veludo, bunda de fora.
VERÃO
Ano do festival: 2010
Diretor: Thiago Pedroso, Hiro Ishikawa
Gênero: FIC
Duração: 9min
Pais: Brasil Brazil
Sinopse: Um dia de sol, um dia nublado
Diretor: Diego Benevides
Gênero: DOC
Duração: 15min
Pais: Brasil Brazil
Sinopse: O retrato de uma família circense a partir de suas experiências vividas em seu mundo. De cidade em cidade, de um bairro a outro, a Família Vidal é uma esquecida, porém uma legítima prova de amor e doação ao circo brasileiro.
CHEZ MOI
Ano do festival: 2010
Diretor: Ana Siqueira
Gênero: EXP, DOC
Duração: 17min
Pais: Brasil Brazil
Sinopse: Eu atrás da câmera, você diante dela. Te peço para cantar antes da despedida.
CALÇA DE VELUDO
Ano do festival: 2010
Diretor: Ana Moravi, Dellani Lima
Gênero: EXP, FIC
Duração: 7min
Pais: Brasil Brazil
Sinopse: Madame Satã, Maria Tomba Homem, Cintura Fina. Comigo é calça de veludo, bunda de fora.
VERÃO
Ano do festival: 2010
Diretor: Thiago Pedroso, Hiro Ishikawa
Gênero: FIC
Duração: 9min
Pais: Brasil Brazil
Sinopse: Um dia de sol, um dia nublado
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
20a. Edição Curta Cinema 2010 (Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro)
Dia 25 de novembro, às 14h, Cineclube Nosso Tempo para as crianças.
I DO AIR
MIRIAMI KATKINE PILT
Ano do festival: 2010
Diretor: Priit Tender
Gênero: ANIM
Duração: 5min
Pais: Estônia/Estonia
Ano: 2009
Sinopse: Miriam admite a culpa para poupar seu irmão menor. Seu irmão menor não aguenta e admite sua culpa. Mas finalmente a galinha tem que confessar que estava por trás de tudo.
EU QUERIA SER UM MONSTRO
Ano do festival: 2010
Diretor: Marcelo Marão
Gênero: ANIM
Duração: 8min
Pais: Brasil
Ano: 2009
Sinopse: Cotidiano de uma criança com bronquite que quer ser um monstro.
WOLLMOND
Ano do festival: 2010
Diretor: Gil Alkabetz
Gênero: ANIM
Duração: 6min
Pais: Alemanha/Germany
Ano: 2009
Sinopse: Uma avó ambiciosa quer tricotar um suéter para a Lua, mas esquece que sua "cliente" mingua e enche.
Ano do festival: 2010
Diretor: Martina Amati
Gênero: FIC
Duração: 7min
Pais: Reino Unido
Ano: 2009
Sinopse: Cercada por mergulhadores e nadadores, uma pequena menina se sente humilhada por seu medo de mergulhar. Ela escapa da realidade prendendo o fôlego para viajar na sua própria cabeça. Mas quando vê duas criaturas inesperadas nadando belamente, sem qualquer esforço, debaixo d'água, se pergunta se poderia mergulhar naquele mundo mágico.
Diretor: Martina Amati
Gênero: FIC
Duração: 7min
Pais: Reino Unido
Ano: 2009
Sinopse: Cercada por mergulhadores e nadadores, uma pequena menina se sente humilhada por seu medo de mergulhar. Ela escapa da realidade prendendo o fôlego para viajar na sua própria cabeça. Mas quando vê duas criaturas inesperadas nadando belamente, sem qualquer esforço, debaixo d'água, se pergunta se poderia mergulhar naquele mundo mágico.
CUKAS LAIME
Ano do festival: 2010
Diretor: Dace Riduze
Gênero: ANIM
Duração: 12min
Pais: Letônia/Latvia
Ano: 2009
Sinopse: Os animais desfrutam de uma manhã ensolarada no lago da floresta, quando veem seu adorável idílio ser perturbado por um estranho barulho – a chegada de um carro. Uma família de porcos chega da cidade para passar suas férias no campo. O pequeno javali selvagem vê a porquinha da cidade e nasce o romance, mas os pais preconceituosos criam obstáculos à amizade. Os animais da floresta, liderados pelo javali, decidem ensinar uma lição à família
Diretor: Dace Riduze
Gênero: ANIM
Duração: 12min
Pais: Letônia/Latvia
Ano: 2009
Sinopse: Os animais desfrutam de uma manhã ensolarada no lago da floresta, quando veem seu adorável idílio ser perturbado por um estranho barulho – a chegada de um carro. Uma família de porcos chega da cidade para passar suas férias no campo. O pequeno javali selvagem vê a porquinha da cidade e nasce o romance, mas os pais preconceituosos criam obstáculos à amizade. Os animais da floresta, liderados pelo javali, decidem ensinar uma lição à família
MEMEE
Ano do festival: 2010
Diretor: Evelyn Verschoore
Gênero: ANIM
Duração: 10min
Pais: Bélgica/Belgium
Ano: 2010
Sinopse: Um asilo em uma colina. Em um de seus muitos quartos, vive Memee, cercada de fotografias familiares. Quando olha de sua janela, pode ver uma pequena casa com uma chaminé acesa. Naquela casa vive um saxofonista. Ele toca, fuma e faz o coração de Memee bater mais rápido.
Diretor: Evelyn Verschoore
Gênero: ANIM
Duração: 10min
Pais: Bélgica/Belgium
Ano: 2010
Sinopse: Um asilo em uma colina. Em um de seus muitos quartos, vive Memee, cercada de fotografias familiares. Quando olha de sua janela, pode ver uma pequena casa com uma chaminé acesa. Naquela casa vive um saxofonista. Ele toca, fuma e faz o coração de Memee bater mais rápido.
JAYEZEH
Ano do festival: 2010
Diretor: Rouzbeh Hyedari
Gênero: FIC
Duração: 10min
Pais: Irã-Canadá/Iran-Canada
Ano: 2009
Sinopse: A decisão que um menino novo toma, ao se defrontar com uma das escolhas mais difíceis de sua jovem vida, o leva a uma aventura recompensadora pelas velhas, mágicas e sinuosas ruas e becos de Shiraz, uma antiga cidade em Iran. Jayezeh é uma dança visual ambientada em um belo cenário. A história monstra as recompensas do bom carma e altruísmo.
Diretor: Rouzbeh Hyedari
Gênero: FIC
Duração: 10min
Pais: Irã-Canadá/Iran-Canada
Ano: 2009
Sinopse: A decisão que um menino novo toma, ao se defrontar com uma das escolhas mais difíceis de sua jovem vida, o leva a uma aventura recompensadora pelas velhas, mágicas e sinuosas ruas e becos de Shiraz, uma antiga cidade em Iran. Jayezeh é uma dança visual ambientada em um belo cenário. A história monstra as recompensas do bom carma e altruísmo.
MIRIAMI KATKINE PILT
Ano do festival: 2010
Diretor: Priit Tender
Gênero: ANIM
Duração: 5min
Pais: Estônia/Estonia
Ano: 2009
Sinopse: Miriam admite a culpa para poupar seu irmão menor. Seu irmão menor não aguenta e admite sua culpa. Mas finalmente a galinha tem que confessar que estava por trás de tudo.
EU QUERIA SER UM MONSTRO
Ano do festival: 2010
Diretor: Marcelo Marão
Gênero: ANIM
Duração: 8min
Pais: Brasil
Ano: 2009
Sinopse: Cotidiano de uma criança com bronquite que quer ser um monstro.
WOLLMOND
Ano do festival: 2010
Diretor: Gil Alkabetz
Gênero: ANIM
Duração: 6min
Pais: Alemanha/Germany
Ano: 2009
Sinopse: Uma avó ambiciosa quer tricotar um suéter para a Lua, mas esquece que sua "cliente" mingua e enche.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Lula, o filho do Brasil - dia 18/11 às 19h
SINOPSE
1945, sertão de Pernambuco. Menos de um mês após Aristides (Milhem Cortaz) partir para São Paulo com uma mulher bem mais nova, dona Lindu (Glória Pires) dá a luz ao seu sétimo filho: Luiz Inácio da Silva, que logo ganha o apelido de Lula. Sem ter a quem recorrer, Lindu cuida da família sozinha. Três anos depois Aristides retorna, acompanhado de Sebastiana, sua filha. Uma semana depois ele parte mais uma vez, deixando o bebê e levando consigo Jaime (Maicon Gouveia), o segundo filho mais velho. Durante a seca de 1952 a família recebe uma carta de Aristides, chamando-a para viver com ele em São Paulo. Lindu vende tudo o que tem e viaja para São Paulo, junto com os filhos. Ao chegar descobre que a carta era falsa. Quem a escreveu foi Jaime, que já não aguentava mais os maus tratos do pai. A família passa a viver em Santos, onde Aristides vivia com outra mulher e trabalhava como estivador. Vivendo em condições precárias, a família ainda precisa lidar com a crescente violência de Aristides.
FICHA TÉCNICA
Título original:Lula, o Filho do Brasil
Gênero:Drama
Duração:02 hs 08 min
Ano de lançamento:2010
Site oficial:http://www.lulaofilhodobrasil.com.br
Estúdio:LC Barreto / Filmes do Equador / Intervídeo Digital / Globo Filmes
Distribuidora:Downtown Filmes / Europa Filmes
Roteiro:Daniel Tendler, Denise Paraná e Fernando Bonassi, baseado em livro de Denise Paraná
Produção:Paula Barreto e Rômulo Marinho Jr.
Música:Antônio Pinto e Jacques Morelembaum
Fotografia:Gustavo Hadba
Direção de arte:Clóvis Bueno
Figurino:Cristina Camargo
Edição:Letícia Giffoni
sábado, 6 de novembro de 2010
Divã, dia 11 de novembro às 19h
Sinopse: Mercedes (Lília Cabral) é uma mulher casada e com dois filhos que, aos 40 anos, tem a vida estabilizada. Um dia ela resolve, por curiosidade, procurar um analista. Aos poucos ela descobre facetas que desconhecia, tendo que contar com o marido Gustavo (José Mayer) e a amiga Mônica (Alexandra Richter) para ajudá-la.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Sábado, dia 04 de novemvro, às 19h
Uma equipe de publicitários transforma o saguão de um velho prédiono centro de São Paulo em um ambiente luxuoso, com a intenção de gravar um comercial. Em uma sucessão de incidentes cômicos, a diretora artística do anúncio fica presa no elevador junto com o cadáver de um velho morador do local e dois funcionários do Instituto Médico Legal que tinham ido buscar o corpo. Desesperada, pede ajuda e seu ajudante reúne um grupo de moradores para tentar arrumar o elevador. A partir daí a narração se divide em três planos: no saguão, onde há uma multidão fascinada com as filmagens; no elevador, com a convivência se tornando insuportável; e no terraço, com os moradores tentando arrumar o elevador. No caos daquele Sábado, encontramos um pequeno retrato da confusão entre o Primeiro e o Terceiro Mundo que se encontra em São Paulo.
Diretor: Ugo Giorgetti
Elenco: Otávio Augusto, Marilha Padilha, Giulia Gam, Tom Zé, Jô Soares, Elias Andreato, Renato Consorte.
Produção: Marçal Souza, Elifas Sueiro
Roteiro: Ugo Giorgetti
Fotografia: Rodolfo Sanches
Trilha Sonora: Mauro Giorgetti
Duração: 85 min.
Ano: 1996
País: Brasil
Gênero: Comédia
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Sábado e Viver a vida
Dois filmes, um país
Gustavo Galvão*
Um dia condensado no tempo de um filme. Tanto no longa Sábado (Ugo Giorgetti, 1995) quanto no curta Viver a vida (Tata Amaral, 1991), toda a ação se desenrola ao longo de um dia em São Paulo. E os pontos de conexão entre o títulos reunidos neste programa não se resumem a esse detalhe. Ambos se apropriam de elementos de um cotidiano que beira o surreal para satirizá-lo de volta. Assim se tem um país (o Brasil) condensado em duas comédias desconcertantes. Fala-se muito desse Brasil que ora faz pose de potência, ora se envergonha da própria incapacidade de resolver uma série de problemas sociais e estruturais crônicos. Um país que se deslumbra facilmente com ilusões e que tem por hábito relativizar tudo – sobretudo os problemas.
Ao destrinchar esses e outros paradoxos brasileiros, transformando- os em uma seqüência de estereótipos extraordinários, Sábado é um caso particular. Isso porque Giorgetti não faz média com nada. Tudo o que acontece na trama, no decorrer da filmagem de um comercial de perfume, é explicitamente brasileiro.
Sábado, 8h30. Um prédio degradado no centro da metrópole é tomado por uma trupe de diretores, assistentes, técnicos e bajuladores. A filmagem interdita um elevador e o outro, desgastado por anos de serviço, fica inutilizado de repente – fato que proporciona cenas hilárias com Tom Zé, Otávio Augusto, Maria Padilha e Jô Soares. Impedidos de subir, os moradores e visitantes se contentam em acompanhar os trabalhos no térreo do outrora glorioso Edifício das Américas. Talvez por apatia. Talvez pelo prazer de observar a fauna que muda a rotina do lugar.
São inúmeras as subtramas que se estabelecem desde o começo, quando a diretora de arte vivida por Maria Padilha chega ao prédio. O que resulta disso é uma crítica feroz a uma sociedade que pode até relativizar os problemas, mas sempre esbarra na condição de terceiro-mundista. Nesse contexto, Giorgetti criou uma imagem perturbadora, em que uma assistente de produção joga restos de comida para dois mendigos. O que faz dessa imagem ser tão perturbadora? O gesto da assistente, que trata os mendigos como vira-latas? Os mendigos, que se acotovelam por migalhas? Ou seria a inserção de algo assim numa comédia? É improvável que tamanho contraste não tenha sido pensado. Esse plano acaba por definir o teor político de uma obra à prova de meios-termos.
Em Viver a Vida, no lugar de um edifício no centro de São Paulo, a cidade em si serve de fundo para a história de um office-boy. Ele se aproveita do descuido da chefe para tirar dela uns trocados a mais. O desconcertante nesse caso é a leveza das situações, apesar da carga intrínseca de nonsense e fatalidade. Tata Amaral se porta como uma cronista – que burila o estilo enquanto brinca com os clichês do cotidiano. Ao final do dia (e do filme), surpresa: tudo muda, mas tudo permanece igual. Paradoxal? Não, são coisas do Brasil.
* Gustavo Galvão atuou no jornal Correio Braziliense como crítico e repórter, entre 1996 e 2003. Formado em jornalismo pela Universidade de Brasília, fez especialização em cinema na Espanha. É curador de mostras audiovisuais e dirigiu sete curtas de ficção, entre eles o premiado A vida ao lado (2006), exibido em 25 festivais no Brasil e no exterior
Gustavo Galvão*
Um dia condensado no tempo de um filme. Tanto no longa Sábado (Ugo Giorgetti, 1995) quanto no curta Viver a vida (Tata Amaral, 1991), toda a ação se desenrola ao longo de um dia em São Paulo. E os pontos de conexão entre o títulos reunidos neste programa não se resumem a esse detalhe. Ambos se apropriam de elementos de um cotidiano que beira o surreal para satirizá-lo de volta. Assim se tem um país (o Brasil) condensado em duas comédias desconcertantes. Fala-se muito desse Brasil que ora faz pose de potência, ora se envergonha da própria incapacidade de resolver uma série de problemas sociais e estruturais crônicos. Um país que se deslumbra facilmente com ilusões e que tem por hábito relativizar tudo – sobretudo os problemas.
Ao destrinchar esses e outros paradoxos brasileiros, transformando- os em uma seqüência de estereótipos extraordinários, Sábado é um caso particular. Isso porque Giorgetti não faz média com nada. Tudo o que acontece na trama, no decorrer da filmagem de um comercial de perfume, é explicitamente brasileiro.
Sábado, 8h30. Um prédio degradado no centro da metrópole é tomado por uma trupe de diretores, assistentes, técnicos e bajuladores. A filmagem interdita um elevador e o outro, desgastado por anos de serviço, fica inutilizado de repente – fato que proporciona cenas hilárias com Tom Zé, Otávio Augusto, Maria Padilha e Jô Soares. Impedidos de subir, os moradores e visitantes se contentam em acompanhar os trabalhos no térreo do outrora glorioso Edifício das Américas. Talvez por apatia. Talvez pelo prazer de observar a fauna que muda a rotina do lugar.
São inúmeras as subtramas que se estabelecem desde o começo, quando a diretora de arte vivida por Maria Padilha chega ao prédio. O que resulta disso é uma crítica feroz a uma sociedade que pode até relativizar os problemas, mas sempre esbarra na condição de terceiro-mundista. Nesse contexto, Giorgetti criou uma imagem perturbadora, em que uma assistente de produção joga restos de comida para dois mendigos. O que faz dessa imagem ser tão perturbadora? O gesto da assistente, que trata os mendigos como vira-latas? Os mendigos, que se acotovelam por migalhas? Ou seria a inserção de algo assim numa comédia? É improvável que tamanho contraste não tenha sido pensado. Esse plano acaba por definir o teor político de uma obra à prova de meios-termos.
Em Viver a Vida, no lugar de um edifício no centro de São Paulo, a cidade em si serve de fundo para a história de um office-boy. Ele se aproveita do descuido da chefe para tirar dela uns trocados a mais. O desconcertante nesse caso é a leveza das situações, apesar da carga intrínseca de nonsense e fatalidade. Tata Amaral se porta como uma cronista – que burila o estilo enquanto brinca com os clichês do cotidiano. Ao final do dia (e do filme), surpresa: tudo muda, mas tudo permanece igual. Paradoxal? Não, são coisas do Brasil.
* Gustavo Galvão atuou no jornal Correio Braziliense como crítico e repórter, entre 1996 e 2003. Formado em jornalismo pela Universidade de Brasília, fez especialização em cinema na Espanha. É curador de mostras audiovisuais e dirigiu sete curtas de ficção, entre eles o premiado A vida ao lado (2006), exibido em 25 festivais no Brasil e no exterior
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Sugestão de filme: 15 de outubro, dia do professor.
Este profissional é uma peça fundamental na construção educacional e de vida de qualquer ser humano. Infelizmente, nos dias de hoje, o professor não tem o reconhecimento devido, seja ele financeiro ou até mesmo pelas pessoas a quem lecionou. A data é um dia para refletir sobre este grande mestre que ensina e muda a vida de muitos. Segue a sugestão:
O documentário de Rejane Zilles O Livro de Walachai se passa em Walachai, uma pequena comunidade alemã no sul do Brasil, onde vive o professor e agricultor Benno Wendling. Ele escreveu à mão a história do povoado em livro de caprichada caligrafia. O Livro de Walachai revela um Brasil muito diferente e desconhecido da maioria dos brasileiros.
O documentário de Rejane Zilles O Livro de Walachai se passa em Walachai, uma pequena comunidade alemã no sul do Brasil, onde vive o professor e agricultor Benno Wendling. Ele escreveu à mão a história do povoado em livro de caprichada caligrafia. O Livro de Walachai revela um Brasil muito diferente e desconhecido da maioria dos brasileiros.
domingo, 10 de outubro de 2010
É TUDO VERDADE, TERRA DEU TERRA COME NO CINECLUBE NOSSO TEMPO
Genero: Documentário
Ano: 2010
País: Brasil
Distribuidor: VideoFilmes
Duração: 88 min.
Idioma: Português
Direção: Rodrigo Siqueira
Clasificação: Livre
Data Lançamento nos cinemas: 01/10/2010
Data de exibição no Cineclube Nosso Tempo: 14/10/2010
Sinopse
Em "Terra Deu, Terra Come" não se sabe o que é fato e o que é representação, o que é verdade e o que é um conto, documentário ou ficção, o que é cinema e o que é vida, o que é africano e o que é mineiro, brasileiro. Pedro de Almeida, garimpeiro de 81 anos de idade, comanda como mestre de cerimônias o velório, o cortejo fúnebre e o enterro de João Batista, que morreu com 120 anos.
O ritual sucede-se no quilombo Quartel do Indaiá, distrito de Diamantina, Minas Gerais. Ao conduzir o funeral, Pedro desfia histórias carregadas de poesia e significados metafísicos, que nos põem em dúvida o tempo inteiro. A atuação de Pedro e seus familiares frente à câmera nos provoca pela sua dramaturgia espontânea, uma auto-mise-en-scène instigante.
Site: terradeuterracome.com.br
TERRA DEU TERRA COME
O Cineclube Nosso Tempo é mais um dos cines do Programa Cine Mais Cultura Que exibirá o filme Terra Deu Terra Come junto com o circuito comercial.
Data: 14/10/2010
Hora: 19h
Local: Teatro Armando Gonzaga (em frente ao Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes)
Não percam!
Data: 14/10/2010
Hora: 19h
Local: Teatro Armando Gonzaga (em frente ao Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes)
Não percam!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Tropa de elite
Sinopse do filme:
1997. O dia-a-dia do grupo de policiais e de um capitão do BOPE (Wagner Moura), que quer deixar a corporação e tenta encontrar um substituto para seu posto. Paralelamente dois amigos de infância se tornam policiais e se destacam pela honestidade e honra ao realizar suas funções, se indignando com a corrupção existente no batalhão em que atuam.
Mais informações no site oficial: http://www.tropadeeliteofilme.com.br
Dia 07 de outubro às 19h no Cineclube Nosso Tempo.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
TROPA DE ELITE
07/10 - 19h
Longa: Tropa de Elite, de José Padilha - Duração:118min.
Curta: 7 minutos, de Cavi Borges, Júlio Pecly e Paulo Silva - Duração: 7 min.
Classificação indicativa - 16 anos
Longa: Tropa de Elite, de José Padilha - Duração:118min.
Curta: 7 minutos, de Cavi Borges, Júlio Pecly e Paulo Silva - Duração: 7 min.
Classificação indicativa - 16 anos
domingo, 3 de outubro de 2010
Terra Deu, Terra Come
Com distribuição da VideoFilmes e da 7Estrelo Filmes, em parceria com os contemplados do Programa Cine Mais Cultura – do MINC, Terra Deu, Terra Come, será lançado simultanemante com mais de 800 cópias em todo o país a partir do dia 1º de outubro. Considerado pelos críticos como um documentário de linguagem inovadora, o filme inova também em sua estratégia de lançamento e entra em cartaz com dimensões comparáveis aos “blockbusters” americanos.
Tradicionalmente, os documentários brasileiros são lançados com pouquíssimas cópias e têm grande dificuldade de alcançar o público. Terra Deu, Terra Come inova porque incorpora à sua estratégia de distribuição um parque exibidor alternativo que tem larga escala e capilaridade nas capitais no interior do país.
O compromisso da produtora 7Estrelo Filmes e da distribuidora VideoFilmes é fazer com que o filme chegue a quem deve chegar, que é o público brasileiro. Seja em um cinema na região da avenida Paulista, da zona sul do Rio de Janeiro, em um cineclube no interior do Acre, no sertão mineiro ou no pantanal.
O programa Cine Mais Cultura, do governo federal, conta hoje com 821 pontos de exibição digital em todos os 27 estados do Brasil, em periferias das capitais e no interior dos estados. E faz chegar cinema a centenas de cidades que não possuem salas de exibição comercial.
Cada exibidor contemplado pelo Cine Mais Cultura receberá gratuitamente um kit do filme Terra Deu, Terra Come para a realização de exibições nos meses de outubro e novembro de 2010, simultaneamente ao período em que o filme estará em cartaz no circuito comercial de cinemas. A quantidade de espectadores destas sessões será oficialmente registrada, contabilizando assim o público do filme no circuito não-comercial conjuntamente ao público do circuito tradicional.
Ao gerar fato novo na grande imprensa, Terra Deu, Terra Come pretende também provocar uma ampla discussão sobre como a participação do circuito não comercial pode contribuir para fazer o cinema brasileiro chegar aos brasileiros. E de maneira incorporada aos lançamentos nacionais do circuito comercial.
Com a concentração de salas comerciais de cinema em apenas 8% do território nacional e a quantidade muito reduzida de obras audiovisuais brasileiras na TV, a maioria dos filmes produzidos no país permanecem inéditos para grande parte de sua população.
Por isso, não percam a estréia de Terra Deu, Terra Come no Cineclube Nosso Tempo.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Nova programação
A partir de 07 de outubro o Cineclube Nosso Tempo estará novamente no Teatro Armando Gonzaga todas as quintas-feiras às 19h.
Verifiquem nossa programação e até lá.
domingo, 19 de setembro de 2010
Mais sobre o filme "Maré - Nossa história de amor"
Maré - Nossa História de Amor
Direção de Lúcia Murat com Cristina Lago, Vinícius D'Black, Babu Santana, Flávio Bauraqui e Marisa Orth
Duração: 105 min
Sinopse: A favela da Maré, no Rio de Janeiro, é dividida pela briga pelo poder no tráfico de drogas. Analídia (Cristina Lago) é a filha de um dos chefes, que está atualmente preso. Jonatha (Vinícius D'Black) é o MC da comunidade e também irmão de Dudu (Babu Santana), que disputa o poder com o pai de Analídia. O sonho de Jonatha é gravar um CD, mas ele reluta em aceitar a proposta de Dudu para financiar sua produção, já que o dinheiro viria do tráfico. Jonatha e Analídia vivem em famílias rivais e se apaixonam ao se conheceram no grupo de dança da comunidade, coordenado por Fernanda (Marisa Orth).
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Cineclube Nosso Tempo no Colégio Estadual Francisco Palheta
Na próxima sexta-feira, dia 17 de setembro, o Cineclube Nosso Tempo exibirá o filme "Maré - Nossa história de amor", musical de Lúcia Murat.
domingo, 12 de setembro de 2010
Para quem quiser saber mais...
...sobre o filme "O Corte".
Por Ary Monteiro Jr., em 05/06/2006
Corte, O (Couperet, Le, 2005)
• Direção: Costa-Gavras
• Elenco Principal:
- José Garcia
- Karin Viard
- Geordy Monfils
• Sinopse: Bruno Davert é um executivo desempregado a dois anos. Para voltar ao cargo que tinha na empresa que trabalhava, ele decide assassinar o atual ocupante do cargo e todos os concorrentes da empresa que poderiam ocupá-lo.
Costa-Gavras arrisca uma comédia mas não larga os temas políticos, o desemprego e exclusão levando um cidadão ao limite.
O cineasta Costa-Gavras é conhecido por filmes políticos como Desaparecido ("Missing" de 1982, que recebeu indicações ao Oscar incluindo melhor filme e levou o de roteiro adaptado) e o recente Amém, que lidava com a omissão da igreja ao Holocausto. Em O Corte, ele lida com a questão do capitalismo, ganância corporativa e do desemprego, mas utilizando a melhor forma de crítica, a comédia. Mais precisamente o humor-negro.
Bruno Davert, um executivo da indústria de papéis, está a dois anos sem conseguir emprego e ao ver suas economias chegarem ao fim sente que seu estilo de vida está ameaçado. Isso acaba fazendo com que Bruno enlouqueça e comece a traçar um mirabolante plano para recuperar seu emprego: assassinar o homem que ficou no seu lugar e todos os possíveis concorrentes. Qualquer semelhança com a recente situação da brasileira que mandou matar sua concorrente ao emprego é mera coincidência, mas acaba por trazer a história, por mais absurda que seja, mais próxima de nós. O filme alterna as incursões criminosas de nosso anti-herói com uma outra empreitada igualmente complicada, que é manter sua família na ignorância e unida apesar da crise.
As investidas do desajeitado serial killer rendem risadas e é notável como Gavras sustenta o humor e o suspense após tantos anos de filmes densos e sérios, aqui ele se diverte, inclusive brincando com clichês de filmes americanos como o noticiário de televisão que sempre fala sobre o assunto do filme na hora que os personagens principais estão vendo, ou ao exagerado product placement que pontua o filme inteiro mas você nunca sabe exatamente que produto é. Dividindo boa parte dos méritos está a ótima atuação de José Garcia, que com sua aparência mediocre e ótimo timing consegue convencer a platéia como cidadão comum levado às últimas consequências, mesmo que a verossimilhança de alguns acontecimentos seja duvidosa. Acho que todo mundo que já esteve desempregado por um longo período vai se identificar com o drama e (espero) rir com Bruno.
O Corte só peca por se estender mais do que o necessário, o filme se beneficiaria de uns bons 20 ou até 30 minutos menos. Felizmente ele consegue prender a atenção e ainda tecer um ácido comentário sobre o nosso tempo, onde o homem vale apenas pelo dinheiro e as coisas que possui. O filme chegou a receber duas indicações ao César, melhor ator para José Garcia e melhor roteiro adaptado.
Corte, O (Couperet, Le, 2005)
• Direção: Costa-Gavras
• Elenco Principal:
- José Garcia
- Karin Viard
- Geordy Monfils
• Sinopse: Bruno Davert é um executivo desempregado a dois anos. Para voltar ao cargo que tinha na empresa que trabalhava, ele decide assassinar o atual ocupante do cargo e todos os concorrentes da empresa que poderiam ocupá-lo.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Cineclube Nosso Tempo na Escola Técnica Estadual Oscar Tenório
Nesta quinta-feira, 09 de setembro, o Cineclube Nosso Tempo estará na Escola Técnica Oscar Tenório, na FAETEC de Marechal Hermes, exibindo o filme "O Corte", de Costa Gravas. Serão 2 sessões seguidas de debate com professores da escola.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Comunicado importante!
Durante o mês de setembro o Teatro Armando Gonzaga, onde o Cineclube Nosso Tempo costuma fazer suas exibições, será palco do Festival Entrando na Dança. Este evento vem, nos últimos anos, enriquecendo a programação cultural do bairro de Marechal Hermes. Em virtude disso, a equipe do Cineclube Nosso Tempo optou por realizar sessões itinerantes em escolas da região neste período. Assim, no mês de setembro não serão exibidos filmes no Teatro, como de costume.
Em breve publicaremos a programação de outubro. Fiquem atentos.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Língua Portuguesa - Olavo Bilac
Língua Portuguesa
Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Língua
"Sendo a língua instrumento do espírito, não pode ficar estacionária quando este se desenvolve.
(...) A língua rompe as cadeias que lhe querem impor, e vai se enriquecendo já de outros modos diversos de locução.(...) A língua é a nacionalidade do pensamento, como a pátria é a nacionalidade do povo"
José de Alencar em Diva - 1865
(...) A língua rompe as cadeias que lhe querem impor, e vai se enriquecendo já de outros modos diversos de locução.(...) A língua é a nacionalidade do pensamento, como a pátria é a nacionalidade do povo"
José de Alencar em Diva - 1865
quinta-feira, 29 de julho de 2010
INFANTIL
Curta: O veado e a onça
Hoje, dia 29/07, o Cineclube Nosso Tempo exibirá animações brasileiras voltadas ao público infantil.
Não percam!
14h - Class. indicativa: Livre
Portinholas
Duração: 7 minutos
Sinopse: Maria Luiza, uma adolescente de 14 anos, descobre no livre "Portinholas" e nos quadros de Portinari o encantamento da vida e do mundo da arte.
Bartô
Duração: 6 minutos e 37 segundos
Sinopse: Depois de finalmente encontrar uma árvore que lhe fornece sombra, o bode Bartô tem de encarar um lenhador decidido a cortá-la.
O povo atrás do muro
Duração: 7 minutos
Sinopse: Um povo descobre que não é o único habitante de seu pequeno planeta.
O veado e a onça
Duração: 13 minutos
Sinopse: Para ter um pouco de sossego, um veado resolve construir uma casa. Mas a onça pintada teve a mesma idéia e decide que aquela vai ser a sua morada. Uma história do folclore brasileiro que fala sobre a dificuldade do convívio entre inimigos.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Dia 22 de julho, às 19h30, Cineclube Nosso Tempo
Curta: Animadores, de Allan Sieber.
Duração: 7 min.
Longa: Segunda-feira ao Sol, de Fernando León de Aranoa , com Javier Bardem, Luis Tosar , José Ángel Egido , Nieve de Medina , Enrique Villén.
Duração: 113 min.
No Teatro Armando Gonzaga (em Marechal Hermes, em frente ao Hospital Carlos Chagas)
Duração: 7 min.
Fonte: criticacurtacinema.blogspots.com |
O curta de Allan Sieber traz um típico looser pós-adolescente, num emprego intragável (animador de festas infantis), caindo de amores pela colega de trabalho loirinha, que nunca vai perceber o quanto é sedutora. Todos os clichês de um gênero a que estamos acostumados desde a infância com as Sessões da Tarde. Mas aqui a coisa é um pouco diferente. As referências do underground e da contracultura deixam o bom mocismo de lado e atraem a atenção de um público mais maldoso, tanto quanto o autor, que exibe uma postura cínica e desleixada com relação ao "sistema".
Longa: Segunda-feira ao Sol, de Fernando León de Aranoa , com Javier Bardem, Luis Tosar , José Ángel Egido , Nieve de Medina , Enrique Villén.
Duração: 113 min.
Uma cidade costeira no norte da Espanha sofre com seu isolamento quando seus estaleiros começam a ser fechados, deixando vários trabalhadores desempregados à mercê de pequenas ocupações temporárias. Entre eles está Santa (Javier Bardem), um machão rebelde e auto-suficiente que se recusa a admitir o fracasso. Mas a verdade é que ele e seus companheiros, dos quais ele se torna uma espécie de líder, são perdedores completos, mergulhados no alcoolismo e em crises familiares.
No Teatro Armando Gonzaga (em Marechal Hermes, em frente ao Hospital Carlos Chagas)
às 19h30
Clas. Indicativa: 14 anos
Não percam!
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Dia 22 de julho Cineclube Nosso Tempo para as crianças
No próximo dia 22 o Cineclube Nosso Tempo continua apresentando animações brasileiras feitas pelos melhores animadores autorais do país da última década. Animações inteligentes, criativas e divertidíssimas para crianças pequenas.
Não percam!
Minhocas, de Paulo Conti.
Duração: 15 min.
Nesta família de minhocas, Júnior está crescendo e ainda não conseguiu do pai, da mãe e do avô nenhuma resposta convincente para uma questão que não pára de intrigá-lo: por que é proibido cavar para cima?
Pra chegar até a lua, de José Guilhermo Hiertz.
Duração: 10 min.
Jaime, uma mosca-das-frutas, nasce atrasado em relação aos seus irmãos e irmãs e perde o ciclo de vida ao qual fora destinado. Com menos de um dia de vida, Jaime inicia sua curta jornada pelo mundo, buscando algo que dê sentido à sua existência
Tem um dragão no meu baú, de Rosaria.
Duração: 2 min.
É a história de uma menina que tem um dragão no baú dela.
Cuidando, dá linha, de Wilson Lazaretti
Duração: 7 min.
Crianças de 11 cidades de 3 estados comentam a depredação e conservação dos orelhões.
No Teatro Armando Gonzaga, em Marechal Hermes, às 14h.
Class. Indicativa: Livre
domingo, 18 de julho de 2010
Anima Mundi exibe mais de 450 filmes no Rio e São Paulo
Festival comemora crescimento da animação brasileira e novas tendências do setor no mundo
O curta Os Anjos do Meio da Praça: mercado nacional está tão aquecido que até faltam profissionais.
Foto: Divulgação O curta Os Anjos do Meio da Praça: mercado nacional está tão aquecido que até faltam profissionais.
Um dos mais tradicionais eventos da animação mundial, o Anima Mundi começa nesta sexta-feira (16) no Riode Janeiro e depois segue para São Paulo, no dia 28, com centenas de curtas-metragens na bagagem, mais precisamente 452. Aos 18 anos de vida, o festival reflete com propriedade o boom da animação brasileira e o bom momento do mercado em todo o mundo. Há filmes dos mais diversos tipos e técnicas, e o melhor é que eles têm conquistado janelas para serem exibidos e consumidos, principalmente na televisão a cabo.
Uma das diretoras e fundadoras do Anima Mundi, Aída Queiroz, lembra que foram justamente esses os objetivos que motivaram a criação do festival: movimentar o mercado e o circuito exibidor. "O que o festival buscou nesses anos todos foi facilitar o acesso para as pessoas conhecerem o que está sendo feito no mundo inteiro, e não só o que era visto na TV, com Disney e Hanna Barbera", explica. "Como consequência, hoje quando o mercado lança alguma coisa, é mais fácil de absorver essa demanda. O festival é uma vitrine para isso acontecer, uma mola propulsora." O público do Anima Mundi dá uma ideia do interesse pela animação: são quase 1 milhão de espectadores desde 1992.
Foto: Divulgação A animação Something Left, Something Taken
No Brasil, uma conjuntura muito favorável ajudou o setor a atingir a maturidade. As ferramentas de computação, a Internet como forma de divulgação e pesquisa, a facilidade de adaptação para todos os formatos e uma fatura de editais de incentivos governamental, em todas as esferas (federal, estadual e municipal), são todos fatores, segundo Aída, para esse momento favorável. O mercado está tão quente que até falta mão-de-obra para os projetos em produção.
Esse é justamente um dos assuntos que serão debatidos no Anima Fórum, braço do festival que reúne profissionais e empresas da área. "A meninada de 20 e poucos anos que trabalha com animação é toda autodidata. Não existe ainda um curso voltado especificamente para animação. Vai ter que ser feito um investimento grande nessa área", aponta a diretora. "Vem pessoal do Nordeste, de São Paulo, do interior, de tudo que é lugar para trabalhar nisso. Foi criada uma demanda que agora precisa ser suprida." Nesse sentido, representantes de escolas no Canadá e França, países com tradição em animação, vão compartilhar suas experiências do setor.
Jeitinho brasileiro
O Brasil é o país com maior número de filmes selecionados: 108, quase o dobro do ano passado (66). A animação nacional, ínfima quando o Anima Mundi começou, fica hoje, conforme Aída, de igual para igual com outros países e até briga por espaço no exterior. "Essa relação começou há uns dois anos, ainda é bem recente, com TVs do Canadá, da Inglaterra. Os compradores procuram os brasileiros buscando uma coisa nova. É uma cultura nossa, livre, sem amarras. O resto do mundo é muito padronizado, com uma fórmula. Eles sabem da nossa criatividade e buscam isso aqui." Dois bons exemplos são a campanha "Xixi no Banho", da SOS Mata Atlântica, dirigida por Fernando Sanches, e o belo curta Os Anjos do Meio da Praça, de Alê Camargo e Camila Carrossine.
Foto: Divulgação Os arranha-céus do argentino Teclópolis
Também são destaques da programação o argentino Teclópolis, em que peças de informática dão vida a um conto futurista trágico, através de uma técnica surpreendente, e o norte-americano Something Left, Something Taken, dono de um ótimo roteiro sobre uma dupla de fanáticos por ciência forense, aquela do seriado CSI. Da França, é bom ficar de olho em Madagascar, diário da viagem do diretor ao país africano que dá a nítida impressão de um folhear de páginas, e O Homem que Dorme, interessante história alegórica feita quase que manualmente.
A lista não para. Desse mar de opções, Aída identifica que esse ano, no geral, os filmes estão mais tensos e menos engraçados - o que era uma característica comum da animação - e maiores do que eram, ultrapassando a barreira dos 5 minutos. "Com o computador, o trabalho de finalização está mais fácil, de tratar as imagens, colocá-las em sequência", diz a diretora. "E você pode fazer tudo isso sozinho, sem precisar de uma máquina tão arrojada. Assim dá fazer filmes mais longos e explorar melhor o roteiro, porque a técnica não vai mais ser tão trabalhosa."
Entre os convidados internacionais, a estrela é Stephen Hillenburg, criador do desenho Bob Esponja, que vai responder perguntas dos fãs e mostrar parte de seu trabalho. De Barcelona, vem Jordi Grangel, um dos profissionais envolvidos em A Noiva Cadáver, do diretor Tim Burton, para falar como foram feitos personagens, adereços, figurinos e cenários. A África do Sul, país-sede da Copa, é lembrada com uma mostra especial de sua animações, desconhecidas do público brasileiro. E também haverá a chance de assistir em primeira mão a Meu Malvado Favorito, primeiro longa de um grande estúdio norte-americano animado inteiramente na França, que estreou na semana passada no topo das bilheterias dos EUA.
Serviço - Anima Mundi 2010
Rio de Janeiro
De 16 a 25 de julho
Centro Cultural Banco do Brasil (sessões gratuitas e pagas), Cinema Odeon BR, Centro Cultural Correios, Casa França-Brasil (entrada franca), Unibanco Arteplex Botafogo, Oi Futuro Flamengo, Oi Futuro Ipanema
Ingressos: R$ 6 (R$ 3 a meia entrada)
São Paulo
De 28 de julho a 1 de agosto
Memorial da América Latina e Centro Cultural Banco do Brasil
Ingressos: R$ 6 (R$ 3 a meia entrada)
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Dia 15 de julho Cineclube Nosso Tempo para os adultos
Nesta quinta-feira o Cineclube Nosso Tempo continua tratando das questões ambientais e, principalmente, sociais. Com este intuito exibiremos dois filmes que colocam em discussão a globalização e suas consequências e a dificuldade do encontro humano por entre as estruturas do concreto das cidades.
São eles:
Ângelo anda sumido, de Jorge Furtado.
duração: 18 min
Dois velhos amigos se reencontram e combinam de jantar juntos, mas em seguida voltam a se perder no labirinto de grades, cercas e muros de uma grande cidade.
Encontro com Milton Santos ou O Mundo Global Visto do Lado de Cá, de Sílvio Tendler, com Milton Santos, Paul Claval, Maria Adélia Aparecida de Souza, Maria Auxiliadora, Roberto Lobato Corrêa
duração: 89 min
A partir de uma entrevista feita com o geógrafo Milton Santos em 4 de janeiro de 2001 é discutido o tema da globalização e seus efeitos nos países e cidades do planeta.
Não percam!
19h30
Clas. indicativa: 12 anos
Teatro Armando Gonzaga (Marechal Hermes - em frente ao Hospital Carlos Chagas)
15/07 (quinta-feira)
Longa: Encontro com Milton Santos ou: O mundo global visto do lado de cá
Sinopse: A partir de uma entrevista feita com o geógrafo Milton Santos em 4 de janeiro de 2001 é discutido o tema da globalização e seus efeitos nos países e cidades do planeta. (Fonte: http://www.adorocinema.com/)
Classificação indicativa: 12 anos
terça-feira, 13 de julho de 2010
Mudança de programação no mês de julho
Gostaríamos de informar que em virtude do atraso do recebimento do kit de filmes da Mostra Tela Verde o Cineclube Nosso Tempo fez uma mudança na programação de julho.
A nova programação já está no nosso blog.
Fiquem atentos.
A nova programação já está no nosso blog.
Fiquem atentos.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Dia 15 de julho Cineclube Nosso Tempo para as crianças
Nesta quinta-feira o Cineclube Nosso Tempo apresenta uma seleção de produções brasileiras feitas pelos melhores animadores autorais do país da última década. São 4 curtas de animações inteligentes, criativas e divertidíssimas para crianças pequenas.
Conheça um pouco mais sobre eles.
A traça Teca, de Diego Doimo
Duração: 8 min.
A história da pequena traça Teca e de seu ácaro de estimação Tuti.
Albertinho, do Núcleo Animazul
Duração: 12 min.
A história de um menino que sonha em voar. Homenagem a Alberto Santos Dumont e ao centenário do vôo do 14Bis.
Caquinhas, de Cesar Cabral
Duração: 5 min.
De baixo de uma carteira, num cesto de lixo ou mesmo numa rua, revelam-se situações cômicas das “Caquinhas” espalhadas no dia-a-dia.
De baixo de uma carteira, num cesto de lixo ou mesmo numa rua, revelam-se situações cômicas das “Caquinhas” espalhadas no dia-a-dia.
Mitos Do Mundo: Por Que O Canguru Salta Em Duas Patas?, de Andrés Lieban
Duração: 11 min.
Baseado numa lenda aborígine australiana, as crianças vão saber porque o canguru salta em duas patas, além de aprender que ele se chama Bora e de conhecer as canções, os instrumentos e a pintura corporal usada por esse povo.
Classificação indicativa: Livre
Local: Teatro Armando Gonzaga (em frente ao Hospital Carlos Chagas)
Hora: 14h
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Dia 08 de julho Cineclube Nosso Tempo
Nesta quinta, dia 08, às 19:30 no Cineclube Nosso Tempo:
Longa: À margem do concreto, de Evaldo Mocarzel, SP, 2006
Curta: Casa de cachorro, de Thiago Villas Boas, SP, 2001
Classificação Livre
Longa: À margem do concreto, de Evaldo Mocarzel, SP, 2006
Curta: Casa de cachorro, de Thiago Villas Boas, SP, 2001
Classificação Livre
À margem do concreto e Casa de cachorro são retratos marcantes da questão habitacional no Brasil contemporâneo. O primeiro assume a linguagem do documentário de reportagem para falar dos movimentos urbanos de ocupação de moradias, com fortes imagens de operações de despejo. Já o curta-metragem Casa de cachorro descobre um grupo de famílias que usa os canteiros de uma via expressa de São Paulo como local de moradia e trabalho, produzindo casas de cachorro em carpintaria. A justaposição dos depoimentos dos fregueses e dos moradores compõe um pequeno retrato — de cunho político — da exclusão social no Brasil.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Dia 08 de julho Cineclube Nosso Tempo para as crianças
Tales (Marino Junior), Jairzinho (Renet Lyon) e Bandeira (Vadeco) são típicos adolescentes: criam confusões na escola, adoram jogos de computador, acham os pais caretas e acreditam que sabem de tudo. Porém eles não são humanos e sim animais, respectivamente um jaguar, um quati e um tamanduá. Eles moram na Vila dos Brichos, um local que reúne diversas espécies da fauna brasileira. Porém, quando resolvem criar um "lutador perfeito" para que possam vencer em um campeonato de videogame, eles descobrem a verdade sobre o passado da vila e de seus moradores, além de um segredo existente no interior da floresta.
Não percam!!
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Dia 01 de julho, às 19h30, no Cineclube Nosso Tempo
Iniciando o mês do meio ambiente o Cineclube Nosso Tempo exibe na próxima quinta-feira
INGs - Indivíduos Não Governamentais - Reciclando a cultura do lixo, de Averaldo Nunes Rocha e Márcio Mitio Konno
INGs - Indivíduos Não Governamentais - Reciclando a cultura do lixo, de Averaldo Nunes Rocha e Márcio Mitio Konno
Sinopse: Trata-se da história de José Luiz Zagati, que alimentando um sonho de infância, criou o Mini Cine Tupi em sua casa, em Taboão da Serra, a partir de materiais descartados no lixo, e de Severino Manoel de Souza que, junto com sua esposa Roberta Maria da Conceição, montou uma biblioteca no subsolo de um prédio ocupado no centro de São Paulo com os livros que encontrava no lixo.
No documentário a iniciativa dos personagens é comentada por diferentes nomes do cenário cultural e político brasileiro, entre eles o músico Tom Zé, o geógrafo Aziz Ab’ Saber e o ator e diretor Celso Frateschi.
Segundo os idealizadores do documentário, o nome “Reciclando a cultura do lixo” ajuda a ilustrar como as pessoas literalmente “salvam” a cultura do meio do lixo, o que, somando a sonhos de infância, transforma-se em persistência e força de vontade para ações que extrapolam o benefício próprio e acabam por atingir toda a comunidade.
Class. Indicativa: Livre
Entrada franca!
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Curta,
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Média
terça-feira, 29 de junho de 2010
Dia 01 de julho tem Cineclube Nosso Tempo para as crianças!
Cavalinho azul, de Eduardo Escorel, com Pedro de Brito, Ana Cecília Guimarães, Alby Ramos, Carlos Wilson, Ariel Coelho, Breno Moroni, Renato Consorte, Joana Fomm, Nelson Dantas, Carlos Kroeber, Bia Nunes, Maria Clara Machado e Erasmo Carlos.
Sinopse: Era uma vez um menino, chamado Vicente, que tinha um cavalo. Para seus pais um velho pangaré marrom, bem feio e magro. Para Vicente, um lindo cavalo azul. Passando dificuldades, os pais vendem o pangaré para comprar mantimentos. Recuperar seu cavalinho azul é a missão e a aventura de Vicente
Duração: 94 min.
Clas. Indicativa: Livre
Endereço: Teatro Armando Gonzaga - AV. General Oswaldo Cordeiro de Faria, 511, Marechal Hermes. (Tel.: 2332-1040)
Horário: 14h
Entrada franca
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Julho no Cineclube Nosso Tempo
Cineclube Nosso Tempo vai comemorar as férias escolares e o meio ambiente.
Aproveitando o mês das férias o Cineclube Nosso Tempo irá realizar, excepcionalmente, sessões extras voltadas para o público infantil. Todas as quintas-feiras do mês, às 14h, exibiremos longas e curtas metragens especialmente para este público. As crianças e seus pais serão benvindos, assim como os professores das escolas da região que quiserem levar seus alunos.
Já para lembrar o dia do meio-ambiente, comemorado em junho, o Cine Mais Cultura fez uma parceria com o Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente - DEA/MMA. Por isso o Cineclube Nosso Tempo exibirá no horário das 19h30 filmes sobre o meio-ambiente, além de participar do Circuito Tela Verde 2010.
O Circuito Tela Verde é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) com apoio do Ministério da Cultura (MinC), que tem a finalidade de sensibilizar a sociedade para a questão ambiental. Serão exibidos, entre os meses de junho e julho, 51 filmes dos mais variados tipos, com temáticas socioambientais, em 369 Cines Mais Cultura de todo o país.
O Cineclube Nosso Tempo será um deles. Fique de olho na nossa programação e participe.
A entrada é gratuita, chegue um pouco antes para garantir seu lugar.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
Dia 24 de junho no Cineclube Nosso Tempo
Curta: Mauro Shampoo - Jogador, cabelereiro e homem, de Leonardo Cunha Lima e Paulo Henrique Fontenelle, RJ, 2005, 20 min.
Sinopse: Mauro Shampoo, cabelereiro e ex-jogador de futebol, ficou famoso por jogar no Ibis Sport Club conhecido como o Pior Time de Futebol do Mundo.
Longa: Linha de passe, de Walter Salles e Daniela Thomas, Brasil, 2008, 113 min.
Sinopse: O filme conta a história de quatro irmãos que vivem na periferia de São Paulo. Com a ausência do pai, precisam lutar por seus sonhos. Reginaldo (Kaique de Jesus Santos), o mais novo, procura obstinadamente seu pai que nunca conheceu. Dario (Vinícius de Oliveira), prestes a completar 18 anos, sonha com uma carreira como jogador de futebol profissional. Dinho (José Geraldo Rodrigues), frentista em um posto de gasolina, busca na religião o refúgio para um passado obscuro. Dênis (João Baldasserini), o irmão mais velho, já é pai de um filho e ganha a vida como motoboy . No centro desta família está Cleuza (Sandra Corveloni), que, aos 42 anos, está grávida do quinto filho.
Endereço: Teatro Armando Gonzaga - AV. General Oswaldo Cordeiro de Faria, 511, Marechal Hermes. (Tel.: 2332-1040)
Horário: 19h30
Classificação Indicativa: 16 anos
Entrada franca
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