Língua Portuguesa
Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Língua
"Sendo a língua instrumento do espírito, não pode ficar estacionária quando este se desenvolve.
(...) A língua rompe as cadeias que lhe querem impor, e vai se enriquecendo já de outros modos diversos de locução.(...) A língua é a nacionalidade do pensamento, como a pátria é a nacionalidade do povo"
José de Alencar em Diva - 1865
(...) A língua rompe as cadeias que lhe querem impor, e vai se enriquecendo já de outros modos diversos de locução.(...) A língua é a nacionalidade do pensamento, como a pátria é a nacionalidade do povo"
José de Alencar em Diva - 1865
Assinar:
Postagens (Atom)